A crise de saúde mental no Brasil atingiu um patamar alarmante em 2024, com o país registrando o maior número de afastamentos do trabalho por transtornos como ansiedade e depressão em uma década. Segundo reportagem do G1 assinada por Poliana Casemiro e Rayane Moura, foram concedidas 472.328 licenças médicas relacionadas a questões de saúde mental, um aumento de 68% em relação ao ano anterior.

 

Esse dado, obtido com exclusividade junto ao Ministério da Previdência Social, destaca o impacto profundo dos transtornos mentais no mercado de trabalho e na vida dos trabalhadores brasileiros. O estudo revela que a maioria dos afastamentos atinge mulheres, em sua maioria com idade média de 41 anos, refletindo fatores sociais como sobrecarga, desigualdade salarial e responsabilidades familiares que agravam o quadro emocional.


Além dos números, a reportagem apresenta relatos de pessoas que vivem esses desafios, mostrando as consequências sociais e econômicas da crise. A matéria também destaca a resposta governamental, que incluiu a atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), impondo a fiscalização dos riscos psicossociais nos ambientes de trabalho e podendo resultar em multas para empresas que não cumprirem as diretrizes.

 

Especialistas ouvidos pelo G1 apontam que a crise tem raízes multifatoriais, incluindo as cicatrizes da pandemia, insegurança financeira e ambientes de trabalho tóxicos. Segundo Thatiana Cappellano, pesquisadora citada na matéria, a continuidade do ritmo acelerado de trabalho sem suporte adequado tem ampliado o adoecimento mental dos trabalhadores.

Para ler a matéria completa, acesse:
https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2025/03/10/crise-de-saude-mental-brasil-tem-maior-numero-de-afastamentos-por-ansiedade-e-depressao-em-10-anos.ghtml